quarta-feira, 28 de novembro de 2007

É bom ter amigos

Há pessoas que dizem que Deus é uma muleta.
Essas pessoas têm razão.
O problema é que há dias em que a vida, parecendo que não, ainda aleija.
Há dias em que as lutas diárias, que são próprias do viver, nos roubam bocadinhos do ser, deixando-nos amputados da alma, do riso, do ânimo. Estando aleijados da alma, não temos direito a muleta porquê?

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Salmo 116 - Porquê?

Amo o SENHOR, porque ele ouve a minha voz e as minhas súplicas.
Porque inclinou para mim os seus ouvidos, invocá-lo-ei enquanto eu viver.

Laços de morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; caí em tribulação e tristeza.
Então, invoquei o nome do SENHOR: ó SENHOR, livra a alma.
Compassivo e justo é o SENHOR; o nosso Deus é misericordioso.
O SENHOR vela pelos simples; achava-me prostrado, e ele me salvou.
Volta, minha alma, ao teu sossego, pois o SENHOR tem sido generoso para contigo.

Pois livraste a minha alma da morte, os meus olhos das lágrimas e os meus pés da queda.

Lembranças de Jesus

Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti.
Eis que te tenho gravado nas palmas das minhas mãos.

(Livro do profeta Isaías capítulo 49, versos 15 e 16)


Em que estaria Jesus a pensar quando estava a ser chicoteado pelos soldados romanos?
Em que estaria Jesus a pensar enquanto o povo que há apenas algumas horas o tinha adorado e chamado Messias e Mestre, agora cuspia o seu nome e o humilhava?
Em que pensava Jesus, sofrendo aquele vitupério, sabendo que podia dar uma ordem e dar início a uma guerra sem precedentes em Israel que mudaria o curso da História e do mundo, como hoje o conhecemos? Era o que eu teria feito. Não suportaria aquela dor deixando impunes aqueles que ma causavam. Não perdoaria.
Tenho certeza que enquanto Jesus estava pendurado na cruz, lá do alto, com aquela vista sobre todo o monte Calvário e sobre todo aquele povo enraivecido sem saber bem porquê, pensava, não em coisas, mas em pessoas. Não naquilo que tinha deixado para trás. Não no nome que iria ser lembrado para sempre. Não na história que iria ser contada para sempre. Tenho a certeza que na sua mente estavam apenas nomes. O meu nome. O teu nome. Entre milhares de nomes, milhões. De toda a língua, raça e nação, de todo o tempo e lugar. Milhões que acreditam e aceitam que Jesus morreu para anunciar, com a sua morte, o amor e o perdão que Deus dá.
Assim como uma mãe não se esquece nunca do seu filho a quem ama, mesmo que seja mau e ingrato, assim Jesus nunca se esquece daqueles por quem ele suportou os pregos e o chicote, a morte e morte de cruz.


Deus nunca se esquece de ti, nem mesmo quando te esqueces dele.